quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Linux? Não???




Não estou aqui pra desencadear uma discursão Windows x Linux, mas você já usou Linux? O que achou? Bem, a verdade é que mais ou menos em 2002, 2003 só mechia no Linux quem realmente entendia do assunto ou era um curioso que queria uma alternativa ao Windows.
Atualmente esse cenário mudou e o Linux está em diversas escolas públicas, já vem instalado em vários pcs novos e para cada utilitário ou programa (popular) do Windows podemos encontrar pelo menos algo parecido para Linux. Algumas distribuições mais completas como o Debian possuem uma infinidade de utilitários e programas para todos os gostos e aplicações em seu repositório.

Bem, vejamos alguns motivos para se usar Linux (tendo em vista o usuário final comum):




Facilidade, em algumas versões:
A frase "Linux é muito dificil de se usar" já não descreve o de cenário hoje. Muitas distribuições já vem prontas para o usuário final, seja no quesito "instalação" ou no quesito facilidade de uso. As interfaces gráficas estão bem amigável, os programas (pacotes) já vem pré-instalados, etc.
É possivel usar Linux em quase qualquer computador sem ter que alterar nenhuma confuguração do mesmo, usando um DVD ou pendrive bootável disponibilizado por várias distros.





Interface gráfica:
Há algum tempo atras a comunidade open-source introduziu o conceito de "desktop 3D" na computação pessoal com o compiz/beryl, mas o que é isso?
Acima do núcleo do Linux ou qualquer sistema operacional temos a interface gráfica, no Linux temos várias opções de escolha: "KDE", "Gnome", "XFCE" e outras. Trabalhando junto com alguns dessas interfaces (ou gerenciador de janelas) temos um utilitário que tras vários efeitos para a área de trabalho como efeitos de transparência, 3D e muitos outros.
Além de deixar o desktop mais bonito ainda adiciona algumas funcionalidades interessantes, confira no youtube e tenha uma melhor noção do que estou falando:




Programas:
Como dito no início da matéria existem vários programas para diversos tipos de trabalhos e necessidades já instalado e disponíveis para diversas distribuições, quem só usa office e internet está bem servido:

De programas "de escritório" temos o que já OpenOffice já está em um estado bem amadurecido e temos o não muito conhecido "Lotus Symphony" da IBM que apesar de exigir um hardware mais robusto, é uma ótima alternativa ao Openoffice e tem visual bem agradável.
Navegador acho que só preciso citar um, o Firefox.
Programas de mensagens instantaneas temos o amsn, pidguin, mercury, emesene, kopete e outros. Como vantagem de alguns dessas "mensageiros" temos o fato de alguns poderem se conectar a vários protocolos (icq, msn..) ao mesmo tempo.



Agora vamos aos motivos que me levaram a não usar Linux como meu sistema operacional principal:


Incompatibilidades...
Bem, o primeiro problema que eu encontrei foi para configurar minha webcam, que é "xing ling". Agora o problema de compatibilidade de drivers com outros dispositivos uma boa parte da culpa é dos fabricantes, alguns não dão suporte completo para outros sistemas "não-Windows".

Outro problema é com relação aos jogos, grandes títulos atuais (ou não) são desenvolvidos apenas para Windows, pois dependem do famoso DirectX para funcionar.
Já ví vários "simuladores Windows" que rodam jogos mais antigos de maneira satisfatória no Linux, mas na maioria são complicados de serem configurados o que desencorajam o seu uso.


Outras considerações
Algo que pode ser considerado as vezes bom, as vezes ruim é a imensa diversidade de distribuições disponíveis (Slackware, Fedora, Debian, Ubuntu, Gentoo, Kurumin, Famelix, Sabayon, Mandriva e vários outros).
O lado bom é que temos ótimas distribuições internacionais e nacionais, cada distro tem seus atrativos e isso dá ao usuário um grande leque de possibilidades.
O lado ruim é que alguns pacotes não são "cambiáveis" entre as distos, se é feito para Debian talvez não rode no Fedora, vice-versa.

Pablo Picasso dizia que "Bons artistas copiam...", e não são poucas as semelhanças do Windows 7 com certas distros Linux, muitos podem dizer que os programadores do opensource podem ter se inspirados na Microsoft, mas quem acompanha os dois lados sabe que cada um surge com uma novidade diferente e algumas boas delas partem do lado "freeware da coisa".

:D

domingo, 6 de setembro de 2009

Visão cruzada, estereoscopia 3D





Complementando o post "3D em sua casa!", falarei um pouco mais sobre como funcionam e como usar algumas técnicas de visualização de conteúdo em 3D.
Estereoscopia é um processo no qual duas imagens de perspectivas diferentes se fundem em uma só, dando a "sensação 3D". No caso de nossa visão, cada olho capta uma imagem e o cérebro junta as duas em uma só e assim podemos ter noção de profundidade, posicionamento, etc.
Tendo isso em mente a indústria do cinema e dos games estão tirando proveito desse fenômeno e oferecendo filmes e jogos em 3D. Quando você vai ao cinema 3D, são fornecidos óculos para a visualização do seu conteúdo em sua plenitude. Se você puder, pode comprar o kit "3DVision" da NVidia para jogar em 3D, mas se você apenas teve curiosidade de ver o conteúdo 3D oferecido pelo Youtube, como fazer? Veremos a seguir.

Primeiro, vamos ver como funciona a esteoscopia:


Na imagem acima, há 2 objetos, 1 observador e 2 pontos de visão.
A "bola" e a "cruz" são os objetos, em verde temos o campo de visão. No exemplo o espectador está focando a "cruz", observe abaixo como cada imagem é vista por cada olho ou câmera:




Veja como as imagens são mescladas pelo observador:



O objeto focado fica no meio e a diferença dos outros objetos em cada imagem é o que causa o efeito 3D, a "Esteoscopia".

Modos de visualização:

Óculos 3D
O mais comum é o uso de óculos especiais, geralmente cada lente tem uma cor, a combinação
mais comum é "vermelho/azul". As 2 imagens captadas passam por um filtro, uma fica azulada e a outra avermelhada e elas são misturadas. Os óculos servem para separar as imagens, a lente azul "anula" o lado vermelho e a lente vermelho "anula" o azul, assim cada olho capta uma imagem diferente e isso simula a "estereoscopia".

Visão cruzada
É um meio bem desconfortável de visualização, nesse as duas imagens ficam lado a lado, e você deve ver a imagem da esquerda com o olho direito, e vice-versa.

O problema está no "foco", se você deseja ver qualquer coisa, você focaliza esse objeto, na visão cruzada seu foco não está na imagem que deseja ver. Veremos alguns passos para facilitar esse método:
-Estique o braço e toque no monitor, a essa distância a imagem fica pequena, mas não precisa forçar muito os olhos.
-Pegue uma caneta e coloque a "meia distância" entre você e o monitor;
-Olhe para a ponta da caneta e vá aproximando ao seu rosto, mas observe em segundo plano a imagem, aos poucos vão se formando três imagens, sendo a do meio em 3D.

Ilustrando, esse metodo funciona da seguinte maneira (a bola vermelha simboliza a caneta):



Qualquer dúvida, podem escrever!
:D

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

MP10.. 9.. 8.. 7.. 6.. 5.. 4.. 3.. 2.. 1 BUM!

Quem nunca ficou tentado a comprar um "MP7"? Quem nunca teve um "MP3"? E quem nunca viu a TV em um "MP10"? E o mais importante, quem sabe as diferenças?
Antes de começar a falar um pouco mais a fundo, gostaria de dizer que não me refiro aos players "de marca", ipods, etc.
Toda essa febre começou com os MP3 players que tiveram seus nomes reduzidos a apenas "MP3" - que na verdade não é o nome de um aparelho, é nome de um formato de música digital -, mas esses aparelhos não "só reproduziam música", eram também gravadores de voz, pendrives, rádio fm, alguns agenda eletrônica... Além de tudo apareceram a um preço muito atrativo em relação aos "players de marca" como Ipods, Sony Wallkman; e foi nos quesitos preço e "multi funcionalidade" que os MP3 ganharam o público, muitos inclusive se perguntavam o por quê de um aparelho com tantas funcionalidades a mais eram quase um terço do valor de um Ipod? Responderei com outra pergunta: o que você prefere quantidade ou qualidade?



Pouco tempo depois a banda larga se popularizou junto com os vídeos digitais e aí surgiram os "MP4", que somavam aos recursos de um "MP3" a funcionalidade de poder ver vídeos.
Na minha opinião foi a partir dos "MP5" que a bagunça começou, tentaram e até tentam colocar o máximo de funcionalidades em um só aparelho.
Tudo bem, temos que evoluir, mas o que está acontecendo hoje com os "MP's" já está saindo do controle, "temos" em um só "MP": duas câmeras de 5 megapixels, suporte a 2 chips GSM, TV analógica, touchscreen, players de música e vídeo... Mas algum desses recursos realmente funciona como deveria ou pelo menos funciona de acordo com o especificado?


Enfim, não existe oficialmente a nomeclatura "MPx", apenas mp3 - formato de música digital - mas existem os "MPx" por aí, no entanto a maioria do vendedores não sabem a diferença entre um MP8 e um MP9.



Mas, com relação aos aparelhos nomeados por "MPx" temos a seguinte sequencia:

MP3 - Player de músicas.

MP4 - MP3 + player de vídeos.

MP5 - MP4 + câmera, webcam e alguns rodam jogos com a extensão nes (roms do snes).

MP6 - MP5 + Funções de um telefone celular, bluetooth, etc.

MP7 - MP6 + TV analógica

MP8... - Depende do fabricante e do vendedor (vaic..? Hiphone..?).


:D
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