segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Nem sempre 1+1 = 2 !

Hã?
A justificativa para o título desse post não é tão simples assim, claro que numericamente a matemática prova que 1+1=2, mas pegando um exemplo em informática: será que um pente de memória de 2GB tem a mesma performance de dois módulos de 1GB juntos?
Mostrarei algumas casos na computação pessoal em que nos beneficiamos em usar da retundancia como é o caso do RAID, Dual e Triple Channel, SLI, Crossfire e outros casos.




Começando pelo mais conhecido, o Dual Channel.
Perguntei a pouco se dois pentes de memória tem a mesma performance, e agora venho com a resposta: nem sempre.
A memória principal do PC, a RAM, além da capacidade e do tipo (DDR, DDR2, DDR3) tem outros atributos, como frequência, "banda" e latência.
A frequência ou clock é a velocidade que ela transfere dados e se comunica com o processador, o clock mais comum das memórias DDR2 é 667MHz ou 800MHz, tendo em vista que a lagura de banda é 64 bits, uma memória DDR2 800MHz transfere até 6400MB/s ((800 *64)/8).
Mas onde o Dual Channel entra?
Sem entrar em muitos detalhes, se usarmos dois módulos de memórias identicos, ao processador vai acessar a memória a 128 bits (64bits por canal, usando dois canais: 128bits) dobrando a taxa de transferência máxima teórica, no caso da memória DDR2 800MHz, para 12800MB/s!
O conceito vale também para o Triple Channel, so que ao invés de ser usadas memórias aos pares, usamos de 3 em 3, e a a banda passa a ser 192bits (64 * 3).
Para usar esse é aconselhável usar memórias idênticas, mas já vi casos em que foram usados módulos de diferentes marcas e o Dual funcionou.

Pontos fortes:
Maior desempenho nas aplicações
Pontos fracos:
Pode custar mais;
Aconselha-se usar memórias identicas, pode dificultar um upgrade futuro.






RAID
Essa é uma tecnologia que há um bom tempo já existe nos servidores, e de uns anos para cá está vindo com força para os PCS, usando dois ou mais discos rígidos iguais já dá pra fazer um arranjo RAID em seu sistema.
Mas o que é isso?
Se você tem dois mais discos e quer que eles trabalhem juntos, é o RAID que faz isso, seja para ganhar desempenho ou ter mais segurança com seus dados.
Para isso temos vários níveis, mas so abordarei aqui os mais comuns ao usuário "normal" de PCs, o RAID 0 e RAID 1.

Desempenho:

O RAID 0 utiliza um conceito parecido com o Dual Channel, utiliza 2 ou mais discos como se fossem 1, ou seja, 2 discos de 160GB é como se fosse 1 de 320GB.
Cada arquivo a ser gravado no disco é quebrado em partes e é gravado simultaneamente nos discos, teoricamente dobrando a performance de disco da máquina.

Confiabilidade:

O RAID 1 já é um recurso interessante para aumentar a confiabilidade do sistema, á que ele usa técnicas de espelhamento para os discos, no caso de falha de um deles, todos os seus arquivos já estarão seguros no outro, aí se utilizado 2 discos de 160GB você só poderá usar os 160GB.

Organização:
Também existe o JBOD que não é exatamente um arranjo RAID. Ele junta 2 discos e reconhece como apenas um, não precisa ser de mesmo tamanho, ou seja, se usado um de 160GB e um de 320GB o sistema reconhecerá um de 480GB, no entanto nesse arranjo não haverá ganho de performance como em RAID 0.

Existem vários outros arranjos RAID, inclusive que "juntam" as carcterísticas citadas acima (espelhamento e divisão de dados juntas), mas só se torna interessante para servidores ou usuários hardcore, devido ao alto custo.

Pontos fortes:
Melhor desempenho ou melhor confiabilidade, você escolhe;
Maior facilidade de upgrade.
Pontos fracos:
No caso do RAID 0: Se 1 hd der defeito, "já era"...





E, por ultimo e não menos interessante temos os modos que usam várias placas de vídeo: SLI, Hybrid SLI, Crossfire e hybrid Crossfire.

Esses modos visam juntar duas placas de vídeo de modo a trabalharem em paralelo para determinada aplicação, no geral são váios modos, mas o tudo consiste na mesma idéia.

Não necessariamente ao se usar duas placas de vídeo já estaremos "no lado SLI/Crossfire" da coisa, até por que uma placa mãe que tenha dois slots pci-express x16 pode não suportar essas tecnologias.
Mas então pra que colocar dois slots "de placa de vídeo"?
Bem, como visto em tópicos anteriores é possivel usar uma placa para o processamento gráfico e outra para o processamento da física (Physx). Temos também a possibilidade de usar multiplos monitores com diversas placas de vídeo.

Para quem tem placas onboard temos os modos hibridos do crossfire e do sli, que consiste em fazer com a placa de vídeo onboard trabalhe junto com uma offboard (de entrada), aumentando o desempenho e sendo uma saída barata para montar um pc básico, mas que rode alguns jogos.

Pontos fortes:
Várias configurações possíveis, para diversos gostos e bolsos.
Pontos fracos:
No caso do SLI e do Crossfire (não os modos hybrid) há um consumo muito alto de energia, na maioria das vezes montar um arranjo desses sai caro.




:D

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Linux? Não???




Não estou aqui pra desencadear uma discursão Windows x Linux, mas você já usou Linux? O que achou? Bem, a verdade é que mais ou menos em 2002, 2003 só mechia no Linux quem realmente entendia do assunto ou era um curioso que queria uma alternativa ao Windows.
Atualmente esse cenário mudou e o Linux está em diversas escolas públicas, já vem instalado em vários pcs novos e para cada utilitário ou programa (popular) do Windows podemos encontrar pelo menos algo parecido para Linux. Algumas distribuições mais completas como o Debian possuem uma infinidade de utilitários e programas para todos os gostos e aplicações em seu repositório.

Bem, vejamos alguns motivos para se usar Linux (tendo em vista o usuário final comum):




Facilidade, em algumas versões:
A frase "Linux é muito dificil de se usar" já não descreve o de cenário hoje. Muitas distribuições já vem prontas para o usuário final, seja no quesito "instalação" ou no quesito facilidade de uso. As interfaces gráficas estão bem amigável, os programas (pacotes) já vem pré-instalados, etc.
É possivel usar Linux em quase qualquer computador sem ter que alterar nenhuma confuguração do mesmo, usando um DVD ou pendrive bootável disponibilizado por várias distros.





Interface gráfica:
Há algum tempo atras a comunidade open-source introduziu o conceito de "desktop 3D" na computação pessoal com o compiz/beryl, mas o que é isso?
Acima do núcleo do Linux ou qualquer sistema operacional temos a interface gráfica, no Linux temos várias opções de escolha: "KDE", "Gnome", "XFCE" e outras. Trabalhando junto com alguns dessas interfaces (ou gerenciador de janelas) temos um utilitário que tras vários efeitos para a área de trabalho como efeitos de transparência, 3D e muitos outros.
Além de deixar o desktop mais bonito ainda adiciona algumas funcionalidades interessantes, confira no youtube e tenha uma melhor noção do que estou falando:




Programas:
Como dito no início da matéria existem vários programas para diversos tipos de trabalhos e necessidades já instalado e disponíveis para diversas distribuições, quem só usa office e internet está bem servido:

De programas "de escritório" temos o que já OpenOffice já está em um estado bem amadurecido e temos o não muito conhecido "Lotus Symphony" da IBM que apesar de exigir um hardware mais robusto, é uma ótima alternativa ao Openoffice e tem visual bem agradável.
Navegador acho que só preciso citar um, o Firefox.
Programas de mensagens instantaneas temos o amsn, pidguin, mercury, emesene, kopete e outros. Como vantagem de alguns dessas "mensageiros" temos o fato de alguns poderem se conectar a vários protocolos (icq, msn..) ao mesmo tempo.



Agora vamos aos motivos que me levaram a não usar Linux como meu sistema operacional principal:


Incompatibilidades...
Bem, o primeiro problema que eu encontrei foi para configurar minha webcam, que é "xing ling". Agora o problema de compatibilidade de drivers com outros dispositivos uma boa parte da culpa é dos fabricantes, alguns não dão suporte completo para outros sistemas "não-Windows".

Outro problema é com relação aos jogos, grandes títulos atuais (ou não) são desenvolvidos apenas para Windows, pois dependem do famoso DirectX para funcionar.
Já ví vários "simuladores Windows" que rodam jogos mais antigos de maneira satisfatória no Linux, mas na maioria são complicados de serem configurados o que desencorajam o seu uso.


Outras considerações
Algo que pode ser considerado as vezes bom, as vezes ruim é a imensa diversidade de distribuições disponíveis (Slackware, Fedora, Debian, Ubuntu, Gentoo, Kurumin, Famelix, Sabayon, Mandriva e vários outros).
O lado bom é que temos ótimas distribuições internacionais e nacionais, cada distro tem seus atrativos e isso dá ao usuário um grande leque de possibilidades.
O lado ruim é que alguns pacotes não são "cambiáveis" entre as distos, se é feito para Debian talvez não rode no Fedora, vice-versa.

Pablo Picasso dizia que "Bons artistas copiam...", e não são poucas as semelhanças do Windows 7 com certas distros Linux, muitos podem dizer que os programadores do opensource podem ter se inspirados na Microsoft, mas quem acompanha os dois lados sabe que cada um surge com uma novidade diferente e algumas boas delas partem do lado "freeware da coisa".

:D

domingo, 6 de setembro de 2009

Visão cruzada, estereoscopia 3D





Complementando o post "3D em sua casa!", falarei um pouco mais sobre como funcionam e como usar algumas técnicas de visualização de conteúdo em 3D.
Estereoscopia é um processo no qual duas imagens de perspectivas diferentes se fundem em uma só, dando a "sensação 3D". No caso de nossa visão, cada olho capta uma imagem e o cérebro junta as duas em uma só e assim podemos ter noção de profundidade, posicionamento, etc.
Tendo isso em mente a indústria do cinema e dos games estão tirando proveito desse fenômeno e oferecendo filmes e jogos em 3D. Quando você vai ao cinema 3D, são fornecidos óculos para a visualização do seu conteúdo em sua plenitude. Se você puder, pode comprar o kit "3DVision" da NVidia para jogar em 3D, mas se você apenas teve curiosidade de ver o conteúdo 3D oferecido pelo Youtube, como fazer? Veremos a seguir.

Primeiro, vamos ver como funciona a esteoscopia:


Na imagem acima, há 2 objetos, 1 observador e 2 pontos de visão.
A "bola" e a "cruz" são os objetos, em verde temos o campo de visão. No exemplo o espectador está focando a "cruz", observe abaixo como cada imagem é vista por cada olho ou câmera:




Veja como as imagens são mescladas pelo observador:



O objeto focado fica no meio e a diferença dos outros objetos em cada imagem é o que causa o efeito 3D, a "Esteoscopia".

Modos de visualização:

Óculos 3D
O mais comum é o uso de óculos especiais, geralmente cada lente tem uma cor, a combinação
mais comum é "vermelho/azul". As 2 imagens captadas passam por um filtro, uma fica azulada e a outra avermelhada e elas são misturadas. Os óculos servem para separar as imagens, a lente azul "anula" o lado vermelho e a lente vermelho "anula" o azul, assim cada olho capta uma imagem diferente e isso simula a "estereoscopia".

Visão cruzada
É um meio bem desconfortável de visualização, nesse as duas imagens ficam lado a lado, e você deve ver a imagem da esquerda com o olho direito, e vice-versa.

O problema está no "foco", se você deseja ver qualquer coisa, você focaliza esse objeto, na visão cruzada seu foco não está na imagem que deseja ver. Veremos alguns passos para facilitar esse método:
-Estique o braço e toque no monitor, a essa distância a imagem fica pequena, mas não precisa forçar muito os olhos.
-Pegue uma caneta e coloque a "meia distância" entre você e o monitor;
-Olhe para a ponta da caneta e vá aproximando ao seu rosto, mas observe em segundo plano a imagem, aos poucos vão se formando três imagens, sendo a do meio em 3D.

Ilustrando, esse metodo funciona da seguinte maneira (a bola vermelha simboliza a caneta):



Qualquer dúvida, podem escrever!
:D

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

MP10.. 9.. 8.. 7.. 6.. 5.. 4.. 3.. 2.. 1 BUM!

Quem nunca ficou tentado a comprar um "MP7"? Quem nunca teve um "MP3"? E quem nunca viu a TV em um "MP10"? E o mais importante, quem sabe as diferenças?
Antes de começar a falar um pouco mais a fundo, gostaria de dizer que não me refiro aos players "de marca", ipods, etc.
Toda essa febre começou com os MP3 players que tiveram seus nomes reduzidos a apenas "MP3" - que na verdade não é o nome de um aparelho, é nome de um formato de música digital -, mas esses aparelhos não "só reproduziam música", eram também gravadores de voz, pendrives, rádio fm, alguns agenda eletrônica... Além de tudo apareceram a um preço muito atrativo em relação aos "players de marca" como Ipods, Sony Wallkman; e foi nos quesitos preço e "multi funcionalidade" que os MP3 ganharam o público, muitos inclusive se perguntavam o por quê de um aparelho com tantas funcionalidades a mais eram quase um terço do valor de um Ipod? Responderei com outra pergunta: o que você prefere quantidade ou qualidade?



Pouco tempo depois a banda larga se popularizou junto com os vídeos digitais e aí surgiram os "MP4", que somavam aos recursos de um "MP3" a funcionalidade de poder ver vídeos.
Na minha opinião foi a partir dos "MP5" que a bagunça começou, tentaram e até tentam colocar o máximo de funcionalidades em um só aparelho.
Tudo bem, temos que evoluir, mas o que está acontecendo hoje com os "MP's" já está saindo do controle, "temos" em um só "MP": duas câmeras de 5 megapixels, suporte a 2 chips GSM, TV analógica, touchscreen, players de música e vídeo... Mas algum desses recursos realmente funciona como deveria ou pelo menos funciona de acordo com o especificado?


Enfim, não existe oficialmente a nomeclatura "MPx", apenas mp3 - formato de música digital - mas existem os "MPx" por aí, no entanto a maioria do vendedores não sabem a diferença entre um MP8 e um MP9.



Mas, com relação aos aparelhos nomeados por "MPx" temos a seguinte sequencia:

MP3 - Player de músicas.

MP4 - MP3 + player de vídeos.

MP5 - MP4 + câmera, webcam e alguns rodam jogos com a extensão nes (roms do snes).

MP6 - MP5 + Funções de um telefone celular, bluetooth, etc.

MP7 - MP6 + TV analógica

MP8... - Depende do fabricante e do vendedor (vaic..? Hiphone..?).


:D

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

TV Digital & HDTV



Com a chegada e a expansão do sinal aberto de Tv Digital (DTV) aqui no Brasil, muitas dúvidas e discussões surgem a respeito do formato da imagem, qualidade, suporte, cobertura, etc. e irei com esse post ajudar a entender melhor essa novidade e mostrar onde conseguir mais informações a respeito.
A primeira grande questão polêmica é quanto a diferença entre HDTV e DTV, ou seja, TV de alta definição e TV digital.
HDTV (High-Definition Television) ou Televisão de Alta Definição é um padrão de televisor no qual as imagens são mais detalhadas pois usam mais linhas para formar imagens, podem usar 720 ou 1080 linhas horizontais.
DTV (Digital Television) ou Televisão Digital é uma televisão capaz de receber sinal no padrão digital, que se está expandindo pelo país.
Atualmente temos várias HDTVs que não são "TVs digitais", pois ser "HDTV" não significa que o aparelho irá receber sinal de TV no formato digital, mas essa sigla indica que a TV é capaz de produzir imagens em alta definição a partir de uma fonte externa como videogame, reprodutores blue-ray, ou mesmo um conversor "set-top box" .


Exemplo de vídeo modo "Entrelaçado"

Progressivo? Entrelaçado? 720i? 1080p?

Esse número é a quantidade de linhas que compões a imagem, geralmente vem acompanhado de uma letra: i ou p (ex: 720i, 1080p) que refere-se ao modo em que as linhas aparecem: p - Progressivas (Progressive) ou i - Entrelaçadas (Interlaced).
Uma imagem em movimento é formado por várias imagens estáticas (frames) reproduzidas em sequência, e cada imagem é reproduzida linha por linha, mas em um intervalo tão pequeno que se torna imperceptível a visualização dessa "criação". No modo Progressivo, cada frame é reproduzido por completo, "progressivamente" é processada linha por linha. Já no modo Entrelaçado, cada frame exibibe metade das linhas, primeiro são exibidas as linhas "ímpares" depois as linhas "pares" são reproduzidas e o dispositivo (tv, computador, etc.) se encarrega de completar as linhas restantes de cada frame, usando a interpolação, por exemplo, em filme 1080i primeiro aparecem a linhas de ímpares de 1 a 1079 depois aparecem as linhas pares de 2 a 1080.
O método Entrelaçado sofre perda na qualidade da imagem, no entanto é necessário menos "banda" para sua transmissão, em outros termos, é mais leve.



E esse "set-top box"?

Quem possui uma HDTV ou mesmo uma TV comum e quer usufruir do sinal digital, tem a opção de adquirir um "set-top box" ou conversor digital. É um aparelho que captura o sinal digital e envia a imagem e o som em alta definição para seu televisor.
A TV digital brasileira é capaz de transmitir imagens em até 1080i com 5.1 canais de áudio, ou seja, para aproveitar ao maximo o que esse novo padrão tem a oferecer é preciso um equipamento que ofereça suporte esses requisitos. Mas se você não tiver uma TV de alta definição e tiver um set-top box não tem problemas, mas a qualidade será inferior e mesmo assim ainda melhor do que o sinal analógico, sem chuviscos ou "fantasmas". :)



5.1 canais de áudio?

Na TV analógica a maioria dos canais transmitem som estéreo, ou seja, utiliza 2 canais, esquerdo e direito. Com o sinal digital é possível utilizar 6 canais de áudio independentes, esses 6 canais são distribuídos de maneira "5.1", 5 canais de áudio (2 frontais, 2 traseiros e um frontal) e um sobwoofer para reforço de graves.
Essa distribuição visa uma maior imersão, as caixas são posicionadas "cercando" (Surrounding) o espectador. Se um carro passa por trás da perspectiva da camera, ouviremos o som vindo das caixas de som traseiras, e assim por diante.



Tudo na transmissão do sinal digital é em alta definição?

Não, depende da programação e das emissoras. Por exemplo, novelas e futebol geralmente já contam com conteúdo em alta definição. Já alguns filmes, comerciais e alguns programas mesmo utilizando o sinal digital ainda estão em "resolução padrão".


O que é melhor, uma DTV ou uma HDTV + set-top box?

Isso já vai depender da necessidade de cada um, uma DTV é mais simples por ser apenas um aparelho, mas uma HDTV + set-top box se torna uma boa escolha se já tivermos uma ou mais TVs comuns em casa, supomos a seguinte situação: você pussui 2 HDTVs, uma de 26 polegadas no quarto e uma de 32 na sala, é mais simples comprar o conversor digital e assistir conteúdo digital onde quiser sem ter trabalho de ficar levando as TVs de um lado a outro. Mas se você mora sozinho, adota a filosofia de "quanto menos controles remotos, melhor" vai logo de DTV.

Resumindo é isso! qualquer dúvida, é só postar um comentário!

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Placas de vídeo episódo 2: Vídeos onboard



Poucos foram os que montaram seu primeiro computador do zero já com uma placa de vídeo offboard com tudo já pronto pra se divertir com os jogos mais atuais com bons detalhes gráficos... Ou seja, a maioria teve de sobreviver bastante tempo com o temido vídeo onboard e sonhando com aquela placa offboard, e até hoje muitos que estão montando seus pcs terão que começar dessa forma, mas a realidade hoje é que temos bons vídeos onboard e alguns deles podem trabalhar em conjunto com algumas placas offboard.
Mas não espere milagre dos vídeos onboard, boas soluções integradas são aquelas que suportam vídeos em alta definição, funcionam tranquilamente com os recursos do Aero (Windows Vista e 7) e até se "atrevem" a rodar jogos atuais, mesmo que com suas configurações gráficas em "low".
Meu primeiro computador tinha um vídeo onboard "sis 730" e foi decepção total, na época estavam surgindo e se tornando populares diversas tecnologias como o "Transforming and Lighting - T&L" e "Pixel e Vertex Shader - SM" e quando algum jogo tinha como requerimento alguma dessas tecnologias, as placas (on ou offboard) que não vinham com tais especificações, ou não rodavam o game de maneira satisfatória ou simplismente não rodavam, e demorou para saírem as onboards com T&L e SM.
*minhas maiores frustações:
Prince of Persia Sands of Time que requeria SM e Tomb Raider Angel of Darkness que rovada de maneira horrível (quadro-a-quadro) sem T&L.



Placa de video onboard e offborad trabalhando juntas? Como?
Se sua placa mãe conta com um vídeo onboard mais moderno da Nvidia ou AMD/ATI, é provavel que ele suporte Hybrid-Sli/Hybrid-Crossfire, mas o que é isso?
SLI e Crossfire são duas tecnologias que permitem que duas placas de vídeo offboard trabalhem em conjunto, teoricamente dobrando o potencial gráfico.
No caso do Hybrid SLI/Crossfire o vídeo onboard trabalha em conjunto com uma placa de vídeo offboard "discreta" da mesma empresa, fazendo com que você tenha um desempenho gráfico bem mais aceitável do que apenas o vídeo onboard ou apenas uma placa de vídeo mais simples offboard.



E o vídeo onboard de um notebook?
Bem, tratando-se de portateis a situação muda um pouco, geralmente quem compra um notebook não pensa muito em jogos, e os notebooks para jogos são muito caros.
Mas se você pretende comprar um note, gosta de jogos e não pretende gastar mais de R$3500 em um, há sim algumas opções interessantes que utilizam chips gráficos da AMD/ATI (por exemplo: HD3200), que não são tão caros.
Alguns notes com soluções integradas da Intel também se tornam interessante pelo preço, mas olhar as configurações do portátil como um todo é bem mais prudente do focar-se apenas no vídeo.



Outros recursos de um bom vídeo onboard
Um mercado em constante desenvolvimento é o dos HTPCs (Home Theater Personal Computer), geralmente são computadores montados em gabinetes menores e que se destinam principalente a filmes e musica, o hardware não precisa ser tão possante quanto um hardware usado em um pc para games, ou seja, usar uma placa-mãe com um bom adaptador gráfico integrado é o ideal.
Placas mãe destinadas ao uso em HTPCs vem dotadas além de uma porta VGA e/ou DVI, uma porta HDMI. E também devem ser capazes de reproduzir filmes em HD (1080p).

Já pra quem tem uma placa de vídeo top e gosta de economizar energia, temos também o recurso Hybrid Power da Nvidia ou Powerplay da AMD/ATI, que "desliga" o vídeo offboard e deixa o onboard trabalhar quando o offboard está ocioso ou em aplicações básicas que não necessitem de tanto poder gráfico.

:D

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Série placas de vídeo, episódio 1: quantidade de memória X velocidade.




Muitos ainda acham que quantidade de memória é o único fator determinante da velocidade de uma placa de vídeo, afirmo isso pois a grande maioria das respostas que recebo da pergunta: "Qual sua placa de vídeo?" É: "Ah, é uma geforce 256MB" ou "Hum, é uma radeon 512MB", etc..
Inclusive muitos vendedores ainda usam essa metodologia para vender placas, algumas vezes por falta de informações, outras vezes.. nem tanto!
Uma forma prática de desmentir esse mito é comparar um computador com configurações modestas, porém com muita memória ram e um computador mais potente com memória ram em um valor intermediário, vou citar um exemplo mais prático, para melhor comparação:
Imagine dois computadores e a seguinte situação:
*levando em consideração configurações básicas, sem muitos detalhes, apenas para feito de comparação.

Computador 1:
Celeron 2.0, 3GB de RAM DDR2, HD 80GB IDE, Geforce 9800GT, Windows XP.

Computador 2:
Atlhon X2 6000+, 1,5GB de RAM DDR2, HD 320GB SATA, Geforce 9800GT, Windows XP.

Observem que os 2 computadores possuem a mesma placa de vídeo, adotaremos um modelo qualquer da 8600GT (clocks padrões, 256MB, DDR3)



Situação: Um jogo mais "pesado", como o Assassins Creed, em qual das duas máquinas ele sairá mais rápido? No computador 2, pois a única coisa em que o computador 1 ganha é em quantidade de memória. Aí entramos no nosso dilema, nenhum dos dois computadores roda o jogo no máximo dos seus gráficos, no caso do primeiro a memória RAM até rodaria (até uma resolução não muito alta), mas o resto da máquina não aguentaria nem nas configurações do jogo no "médio" de maneira jogável. Já no computador 2 poderiamos chegar um pouco mais além nas configurações gráficas do jogo do que poderiamos ir no computador 1, porém logo iriamos sentir lentidão por falta de memória ram, mas só ate determinado limite.



Placas de vídeo também possuem um processador, a frequência e o tipo de memória (não apenas a quantidade) é um fator decisivo na velocidade da mesma. Também existem vários outros fatores que podem tornar uma "Geforce 8600GT 256MB" mais rápida do que uma "Geforce 8600GT 1GB".

Vejamos um exemplo a seguir:

Placa 1:
GeForce 8600GT 1GB DDR2 128bits (540¹/800²MHz);
¹ frequencia ou clock do processador gráfico/GPU
² frequencia ou clock da memória

Placa 2:
GeForce 8600GT xxx 256MB GDDR3 128bits (620/1600MHz);

A placa 2 custa cerca de R$10 mais caro, tem um quarto de memória em relação a primeira e é bem mais rápida. Digamos que os 1GB da primeira placa não seriam usados de maneira eficiente, pois afinal já é uma placa que já não suporta games mais novos em resoluções e gráficos muito detalhados.



Outra comparação:

Placa 1:
GeForce 8600GT 512MB GDDR3 (675/2000MHz);

Placa 2:
GeForce 9600GT 512MB GDDR3 (600/1400MHz);

Apesar da placa 1 possuir frequências superiores, a segunda é mais rápida, pois além de todas essas informações, ainda existem outros detalhes a serem vistos para a compra de uma placa de vídeo que seja adequada ao seu bolso, e esses detalhes veremos no próximo post, aguardem!


PS.: Esse tópico se aplica as placas das gerações mais novas, mas não as mid-tops ou tops de linha.
PS2.: Não estou excluindo as placas AMD/ATI, mas é mais simples exemplificar usando modelos de um mesmo fabricante ;).
Pesquise neste blog: